O riso ferrugento acabou de pagar duas multas de trânsito no mesmo dia.
Algoz maldição. Forças sobrenaturais a dar-lhe cabo do canastro. Nem uma pitada de sorte. Apenas azar.
Um cachimbo ou dois de ópio fiado, para quebrantar a desventura, a estrada ampla sem termo à vista, a dispersão provocada pela sua ausência, pacificadora, não reconhecida na província, como benigna.
A piada mecânica cada vez mais mecânica e menos piada, foi-lhe devolvida, o manuscrito escandalizado, sem desculpas.
Aconteceu naquele dia notório, escuro e claro ao mesmo tempo, o achado azedo da aleivosia filosófica, originária do enegrecimento rico. No excedente, buliçoso, não passou de outro dia de ferramenteiro na aula de trabalhos oficiais, com o pensamento nas pernas da menina do quiosque, onde comprava o tabaco.